Projeto Geração de Sucesso – 1.º ciclo
Geração de Sucesso - metodologia que tem como foco a promoção da aquisição ou consolidação de competências neuropsicológicas (ex., atenção, memória de trabalho, autorregulação), cognitivas (ler, escrever, calcular, abstrair, resolver problemas matemáticos, interpretar textos), e não-cognitivas (ex., competências sociais, cooperação), numa lógica de prevenção e numa abordagem de 360º, que inclui família, escola e envolvente territorial, feita por mediadores profissionais, fora da sala de aula, com o objetivo de ajudar todos os alunos a entrarem no 2º ciclo com competências para o sucesso escolar até aos 12 anos de escolaridade.
Prestador de serviços – Empresários pela Inclusão Social (EPIS)
Verba definida: 47 381,78€.
Ao nível do 1.º ciclo do EB, emergem quatro domínios críticos associados à potenciação de competências / condições para se alcançar sucesso educativo que constituem eixos de orientação/intervenção neste projeto: [1] Conhecimentos e capacidades críticas (leitura, escrita, cálculo e literacia visual); [2] Capacidades de expressão (físico-motoras e artísticas); [3] Despistagem e suporte a handicaps físicos/cognitivos e [4] Ligação/comprometimento com a escola (School Connectedness).
Acreditando que o sucesso escolar pode ser promovido se houver um rastreio efetivo e precoce que permita uma avaliação mais detalhada e especializada dos casos de risco, seguida de intervenção baseada na evidência, o modelo que prevê 3 fases:
UMA FASE RASTREIO para deteção precoce de um conjunto de fatores potenciadores de insucesso escolar ao nível do 1º Ciclo presentes no Aluno, Escola e Família e que permite a seleção de alunos e famílias para intervenção, assim como a identificação de aspetos da escola e do território para ativação de recursos institucionais e comunitários.
UMA FASE DE PLANEAMENTO DA INTERVENÇÃO de acordo com o perfil de risco de cada aluno.
UMA FASE DE INTERVENÇÃO – Aplicação de um conjunto de estratégias e/ou técnicas, organizadas em guiões de intervenção passo-a-passo, para garantir a aquisição ou consolidação de competências neuropsicológicas (ex., atenção, memória de trabalho, autorregulação), para treinar competências cognitivas (ler, escrever, calcular, abstrair, resolver problemas matemáticos, interpretar textos), não-cognitivas (ex., competências sociais, cooperação) e para distribuir as tarefas de aprendizagem ao longo do dia e da semana a fim de promover as aprendizagens e, consequentemente, o sucesso escolar e a qualidade do mesmo (com monitorização e follow-up).
São sujeitos ao rastreio apenas os alunos devidamente autorizados pelo Encarregado de Educação.
Prestador de serviços – Empresários pela Inclusão Social (EPIS)
Verba definida: 47 381,78€
Financiamento:
Recuperação das Aprendizagens, Promoção do Sucesso Escolar e Combate às Desigualdades
RASTREIO (DINÂMICO) — Deteção precoce de um conjunto de fatores potenciadores de insucesso escolar ao nível do 1.º ciclo presentes no Aluno, Escola e Família e que permite a seleção de alunos e famílias para intervenção, assim como a identificação de aspetos da escola e do território para ativação de recursos institucionais e comunitários. Numa primeira fase serão aplicados testes de avaliação, a todos os alunos do 1.º ano, pela equipa de saúde, para aferir a visão, a acuidade visual, cores e audição, bem como provas de desempenho, para aferir o nível de psicomotricidade e atenção; numa segunda fase, serão aplicadas provas de desempenho e provas cronometradas para avaliar as competências cognitivas de numerosidade e matemática, aprendizagem e desempenho verbal, e capacidade de abstração. Ainda neste ponto, rastreio, será aplicado um questionário a todos os docentes que lecionam ao 1.º ano, para despistar problemas de comportamento, socialização e comunicação, tais como: perturbação disruptiva do comportamento, comportamentos hiperativos, comportamentos autísticos, lentificação com necessidade de apoio, recusa escolar, comportamentos impulsivos, ansiedade, perturbação do humor, comportamentos psicóticos, negligência e maus-tratos e défices atencionais. Será também aplicado um questionário aos alunos e respetivas famílias, para medir a cooperação com a escola, regras/decisões/orientações, comunicação/proximidade/confiança e inserção do aluno na turma. Para finalizar o rastreio, será aplicado um questionário ao aluno com o objetivo de avaliar a sua motivação face à escola.
POTENCIAÇÃO — Aplicação de um plano individual de intervenção, adaptado ao perfil de risco de cada aluno, com um conjunto de estratégias e/ou técnicas, organizadas em guiões de intervenção passo-a-passo, para garantir a aquisição ou consolidação de competências neuropsicológicas (ex., atenção, memória de trabalho, autorregulação), para treinar competências cognitivas (ler, escrever, calcular, abstrair, resolver problemas matemáticos, interpretar textos), não-cognitivas (ex., competências sociais, cooperação) e para distribuir as tarefas de aprendizagem ao longo do dia e da semana, a fim de promover as aprendizagens e, consequentemente, o sucesso escolar e a qualidade do mesmo (com monitorização e follow-up). A metodologia de potenciação de alunos do 1.º ciclo prevê a intervenção direta do mediador com alunos sinalizados pelo rastreio, em sessões individuais, para treino de competências – Intervenção / Potenciação Dirigida – e a intervenção por parte do professor titular de turma, que beneficia todos os alunos da turma, com ou sem risco – Intervenção / Potenciação Universal
Sessões de capacitação da mediadora para poder cumprir o protocolo acima descrito.
Relatório de resultados de sinalização de alunos em risco de insucesso e/ou abandono escolar